segunda-feira, 9 de abril de 2007

VEDANTA

P: Esteve na Índia? Conheceu alguns mestres? R: Sim. Estive onde todo buscador espiritual deseja estar: na presença de pessoas que podem ser chamadas de Mestres. Consegui estabelecer relações boas com eles, e nisso me ajudou muito a experiência de viver a vida cotidiana. Com uma atitude respeitosa pude perguntar de tudo, e com a mente serena pude ouvir atento e aprender. Estive nos Himalayas onde repousavam milhares de pensamentos meus, pensados ao longo dos anos. Estive onde já tinha estado para descobrir que nunca sai de lá.

P: O que aprendeu de mais interessante em sua viagem?

R: Aprendi o que já sabia, só que de uma maneira muito mais clara e precisa. Aprendi que sou ilimitado. Em outras palavras: que sou uma existência consciente cuja natureza é pura plenitude.

P: Qual o sentido da vida?

R: Se por sentido entendemos direção...É a direção de um crescente amor e plenitude. Se por sentido entendemos compreensão... É compreender que já somos ilimitados.

P: Nós nascemos e morremos até atingir esta condição?

R: Não. O corpo nasce e morre...Eu observo. De maneira semelhante, a mente (muitas e muitas vezes a cada minuto) nasce e morre... Eu observo. As experiências, emoções, pensamentos vão passando...Eu permaneço. Eu sou aquela parte de mim que, por ser constante e permanente, tem consciência de tudo o mais, que é transitório e impermanente.
P: Por que então temos que viver de modo tão limitado, uma vez que somos ilimitados? R: Somos tão ilimitados que até isso podemos fazer! Outra maneira de responder essa pergunta é: Porque desconhecemos a nossa natureza ilimitada, porque temos conceitos errôneos a respeito de nós mesmos. P: E por que temos conceitos errôneos sobre a real natureza do eu? R: Porque aqueles que nos ensinaram o sentido das coisas (pai, mãe, etc.), mesmo bem intencionados, eram - eles próprios - ignorantes da sua verdadeira natureza! Por isso, agora, temos que manter a atitude de aprendizes e indagar com insistência e profundidade, até que a verdade seja compreendida.

Entrevistando o Professor Andrês de Nuccio

domingo, 8 de abril de 2007


ADVAITA - NÃO-DUALIDADE

ADVAITA (não-dualidade) não é um ensinamento comum. A maioria das informações espirituais aumentam a força de sua mente-ego, enquanto que advaita simplesmente quer questionar sua mente até que ela se entregue ao silêncio.

Advaita esclarece a mente para que a própria mente sirva de escada ao SILÊNCIO. Quando a mente fica sábia, ela ajuda na caminhada.

Advaita leva sua mente até o limite dela. Até que você perceba que há um momento em que as palavras não importam. A famosa frase “Quem se importa?”, é pronunciada apenas quando o discípulo percebe que a busca acabou e o encontro com o presente sempre esteve aí para ser celebrado.

Todo ensinamento é apenas um conceito. Mas um conceito que faz perguntas para a sua mente, de tal modo que ela possa investigar algumas crenças errôneas sobre si mesma, se “des-iludir, e, assim, esclarecer-se, iluminar-se!.

O que tenho ensinado e compartilhado com as pessoas é que técnicas de meditação & jnana yoga, mais alguns processos terapêuticos constituem uma inicial purificação do corpo e da mente, uma limpeza preparatória no lixo emocional acumulado pelo indivíduo, para dar início então a uma compreensão muito maior da vida, uma compreensão intuitiva e una da existência.

Naseeb.

SAT-SANGA

Iluminação é reconhecer o divino em tudo que há... e amar isso, devotar-se a isso, dedicar-se a isso, cultivar isso – sempre e sempre.

Mas é inevitável que, no processo da jornada interior, passemos por estados alterados de mente, já que estaremos explorando níveis mentais que a sociedade reprimiu e não investigou, e muito menos esclareceu às pessoas que faziam parte intrínseca do potencial mental do ser humano.

Satsang é a comunhão com a verdade, um amor pela Fonte de toda a vida, ou seja, por aquilo que é permanente em você, e não por estados corporais, mentais ou astrais que são impermanentes e transitórios. Os devotos diriam: é a busca por Deus, a conexão com aquilo que é eterno e permanente.

A BUSCA DO EU REAL

A busca do Eu Real, a busca da Consciência, não é a busca dos conteúdos da consciência ou estados alterados. Conteúdos ou estados alterados são objetos de desejos de muitos buscadores. A mente adora viagens. De qualquer jeito quer permanecer no controle, nem que seja viajando.

É o reconhecimento do Ser, eterno e imutável, que está aqui-agora, a mola mestra desse caminho. Não está acessível à mente. Está totalmente acessível a VOCÊ.

VOCÊ É ISTO! VOCÊ É AQUILO!




Naseeb.

terça-feira, 3 de abril de 2007



Gangaji e Papaji, seu mestre.

Há disponibilidade de textos de satsangs de Gangaji, em português, na internet.

Mais um instrumento maravilhoso de Acordar que a vida criou...